Para analista, Apple é "grife de luxo" e compete com Louis Vuitton, Cartier e Prada

No mês passado, o CEO da Apple, Tim Cook, deu uma entrevista exclusiva ao site gringo Fortune e defendeu as políticas de preço praticadas pela companhia, negando que o iPhone seria um item projetado apenas para pessoas endinheiradas. Acontece que a declaração do executivo não convenceu Erwan Rambourg, executivo de alto escalão do grupo bancário HSBC. Em um comunicado emitido recentemente aos seus clientes, o analista afirmou que a Apple não é uma empresa de tecnologia, e sim uma "grife de luxo", podendo ser comparada com marcas como Louis Vuitton, Cartier e Prada.

Sem papas na língua, Rambourg opina que a Maçã não vende só produtos, mas sim representações do status social de seus usuários. "Os consumidores estão adquirindo o espírito da marca e isso faz com que eles se sintam melhores consigo mesmos e perante a sociedade em geral", alfineta o executivo. Erwan decidiu compartilhar suas visões poucos dias antes do lançamento do iPhone X, o mais novo gadget da marca e que tem preço sugerido de US$ 999. No Brasil, o modelo custará a partir de R$ 7 mil.

Vale lembrar que a linha iPhone frequentemente é escolhida por empresas terceirizadas que customizam e criam edições ainda mais luxuosas dos dispositivos, adornando os celulares com ouro e pedras preciosas. Como exemplo, podemos citar a Caviar, que oferece um iPhone X decorado com pedaços de um meteorito pela bagatela de US$ 4,5 mil (ou R$ 14 mil em uma conversão direta, sem impostos). E você, o que acha disso tudo?