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Resenha | A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata (Original Netflix)
Convenhamos que ‘A sociedade literária e a torta de casca de batata‘ é um baita título comprido. “De onde tiraram isso?”, você pode se perguntar, e ficaria espantado ao saber que, na realidade, se trata de um filme baseado no romance homônimo de Mary Ann Shafer, com o apoio da sobrinha Annie Barrows. A razão desse nome é explicada logo no começo do longa, mas vou deixar a curiosidade te acompanhar até assistir.
O que posso adiantar é que a protagonista do filme, ambientado na Segunda Guerra e relacionado à literatura, é uma escritora. Juliet Ashton (Lily James) está com sua carreira em ascensão, e com o apoio de seu editor e amigo Sidney (Matthew Goode), busca inspiração para suas próximas obras.
Nesse momento, Juliet recebe uma carta de Dawsey Adams (Michiel Huisman), um fazendeiro das ilhas Guernsey. Ele lhe explica que conseguiu seu endereço na contracapa de um livro de Charles Lamb, e lhe pede a gentileza de enviar-lhe outro título do autor, ao qual ele não tem acesso pela falta de livrarias em Guernsey. Esse contato desperta em Juliet a curiosidade sobre um grupo de pessoas e seu clube do livro e a história por trás disso, e a leva a viajar até lá para conhecê-los com seus próprios olhos.
A partir daí, o expectador provavelmente já começa a se identificar com a escritora e as descobertas que ela vai fazendo, sobre a vidas dos outros e a sua própria, e a necessidade de respostas que envolve a protagonista acaba por contagiar o outro lado da tela também.
Entre as críticas a serem feitas, uma delas é um tanto complicada: apesar de ter duas horas de duração, o filme talvez não tenha tido tempo suficiente de retratar todo os aspectos que levam Juliet a se sentir como se sente, pelo menos é a impressão que tenho, embora não tenha lido o livro.
Mas entendo que a produção, dirigida com maestria por Mike Newell, tenha sentido a necessidade de encurtar algumas partes. Outro ponto é que, como o filme descende de uma obra literária que, portanto, contém uma metalinguagem (um livro contando a história que envolve outros livros) bem marcada, poderia ter sido exposta mais especificamente a face também leitora de uma escritora, porém de fato esse não é realmente um aspecto que prejudique a qualidade da narrativa. É preciso avisar que a conclusão, no entanto, não escapa de um tradição meio clichê.
A despeito desses detalhes, a autenticidade do elenco e o timing com o qual novos fatos vão sendo revelados merecem elogios. A caracterização do cenário e figurino de acordo com a época também não ficou em falta. Mas o que recebe destaque nesse Drama é a fotografia, que considero ser essencial para qualquer filme do gênero em questão. Altamente recomendável se você aprecia os livros, o drama histórico, o amor, e todos eles juntos.
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